terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Vida!


Feliz, simplesmente Feliz!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Balanço...

Fim de ano pede um balanço.
Pensar no que passou, no que aconteceu de forma diferente do planejado, nas vitórias, nos deslizes, nas dificuldades, nas alegrias.
Meu ano foi generoso, muito generoso.
Não foi feito só de momentos perfeitos, mas as dificuldades encontradas foram ultrapassadas e geraram crescimento, amadurecimento e bons frutos.
Trabalhei, me diverti, chorei, sorri, gargalhei, amei e fui amada.
Cresci, amadureci, aprendi, melhorei.
Sou um ser humano melhor hoje do que era em 2012. Investi em minha evolução moral, espiritual, pessoal e obtive os melhores presentes da vida. Como já disse antes, a vida é generosa com quem faz o bem.
Tenho ao meu redor a melhor família, o melhor amor, os melhores amigos, as melhores pessoas.
Sou cuidada, mimada e amada, tudo em superlativo, sem economias. Cuido, amo, mimo nas mesmas medidas. É uma troca intensa de energia e amor.
Agradeço à vida pela chance de viver, de dar e receber, de amar e ser amada.

Que venha 2014!

Silvia Mara

sábado, 21 de dezembro de 2013

Sem explicação...

Abraçar quem se ama.
Dormir no colo.
Cafuné.
Dedos deslizando nas costas.
Mãos dadas.
Pés quentinhos entrelaçados.
Olhos nos olhos.
Boca silenciada.

Simples assim...


Silvia Mara
 

Quando parece "SIM", mas é "NÃO"!

Ter "na marra" não é ter.
Infelicidade de quem não simpatizamos não é a nossa real felicidade.
Pegar dos outros não é conquistar.
Trapacear não é vitória.
Não perdoar faz mais mal ao suposto ofendido.
Desejar mal à alguém não nos torna pessoas melhores.
Fazer de tudo para chamar atenção não faz com que queiram estar conosco.
Subornar não some com o erro.
Plagiar não nos torna inteligentes.
Mendigar amor não nos torna amados.

Viva sua vida, seja feliz, semeie boas sementes e os frutos serão os melhores.

Silvia Mara



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Minhas Pequenas

Esse ano minhas meninas fizeram doze anos. Lindas e sorridentes.
Não sei dizer ao certo quando perderam a carinha de criança e tornaram-se adolescentes.
Quando deixaram de lado a infância e tornaram-se mocinhas pensantes e cheias de argumentos.
Confesso que argumentos sempre foram o forte das duas.
As duas possuem lindos olhos castanhos, mas teimam em dizer que deveriam ter olhos azuis. Coisas de menina.
Não entendem quando digo que amo seus olhos. Não entendem que vejo um brilho especial nesses olhos. Quando falam, quando defendem suas opiniões, quando choram, quando sorriem, quando estão com raiva, quando estão felizes.
Seus lindos olhos são transparentes. As duas não conseguem dissimular um sentimento.
Amam música, livros e cinema e isso me encanta, me fascina.
As duas tem um jeito especial de me abraçar. Jogam-se em meu pescoço e escondem seus rostos no meu cabelo. E nesse momento olho pro céu e digo que as amo, muito.
Minhas declarações de amor são constantes e elas sabem, porque não canso de agradecer a Deus a chance de tê-las em minha vida.
Elas cresceram e vão crescer ainda mais. Serão mulheres lindas, fortes e coitados dos homens que não souberem apreciar com verdade essas duas lindezas.
São minhas pequenas hoje e serão para sempre. Meu amor nunca deixará de vê-las dessa forma.
Meu desejo para suas vidas é simples. Felicidade!
Mas não a busca incessante, mas sim o caminho feliz.
Sei que não poderei percorrer o caminho por elas, cada uma tem sua estrada, seus percalços, suas alegrias, suas adversidades, suas vitórias, suas derrotas. Estarei lá, ao lado, por perto, apreciando seu crescimento e amadurecimento. Estendendo a mão caso precisem de uma forcinha, e de braços abertos para um abraço de colo ou de comemoração.
Sejam felizes, minhas pequenas princesas, minhas lindezas, meus amores.
Estou e sempre estarei aqui.
Amo as duas, com o maior amor do mundo.

Para Bia e Ju

Silvia Mara

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Declaração de Amor é tudo de bom!

"Que tal assim? Eu adoro que você fique com frio quando faz 21ºC lá fora, eu adoro que você demore uma hora e meia para pedir um sanduíche, eu adoro a pequena ruga na sua testa quando você olha para mim como se eu fosse louco, eu adoro que, depois de passar o dia com você, eu ainda sinto o cheiro do seu perfume na minha roupa, e eu adoro que você seja a última pessoa com quem eu quero falar antes de ir dormir à noite. E não é porque eu estou solitário, nem porque é véspera de Ano Novo. Eu vim aqui hoje à noite porque quando você percebe que você quer passar o resto da sua vida com alguém, você quer que o resto da sua vida comece o quanto antes".

Harry e Sally, Feitos um para o outro
1989



"Eu acho que o máximo que qualquer um poderia dizer é: Eu garanto que vão ter tempos difíceis. Eu garanto que, em algum momento, um dos dois, ou ambos, vão querer terminar. Mas eu também garanto que, se eu não te pedir para ser minha, eu vou me arrepender pelo resto da minha vida, porque eu sei, no meu coração, que você é a pessoa certa para mim".

Noiva em fuga
1999



"Eu sempre acreditei em números, nas equações, na lógica que leva à razão. Mas depois de uma vida inteira nesta jornada, eu me pergunto: O que realmente é a lógica? Quem decide a razão? Minha busca me levou pelo físico, o metafísico, o ilusório... E de volta. E eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. É apenas nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada. Eu só estou aqui por causa de você. Você é a razão do meu ser. Você é todas as minhas razões".

Uma Mente Brilhante
2001


"Eu te amo. Não no sentido amigável, embora a gente seja bom amigos. E não no sentido de um afeto impertinente, como por um cachorrinho, embora eu tenha certeza de que você o considere assim. Eu te amo. Muito simplesmente, muito verdadeiramente. Você é a personificação de tudo que eu sempre procurei em um ser humano. Eu sei que você me considera apenas um amigo, e ultrapassar este limite seria a última coisa que você pensaria em fazer. Mas eu tinha que dizer. Eu não aguento mais. Eu não consigo sentar ao seu lado sem querer te abraçar. Eu não consigo olhar nos seus olhos sem sentir aquele desejo de que você só ouve falar nos livros ruins. Eu não consigo falar sem querer expressar o meu amor por tudo que você é. E eu sei que isso provavelmente vai destruir a nossa amizade. Mas eu tinha que dizer. Porque eu nunca tinha me sentido assim antes. E eu gosto de quem eu sou por causa disso. Trazer isso à tona significa que a gente não vai mais se ver, e isso me machuca. Mas eu não poderia deixar passar mais um dia sem dizer isso, independentemente do resultado - que, pelo olhar no seu rosto, vai ser o inevitável fim. Tudo bem, vou aceitar. Mas eu sei que uma parte de você está hesitando. E se tem um momento de hesitação, isso significa que você sente algo também. Tudo que eu peço, por favor, é que você não descarte isso, e tente aceitar, apenas por dez segundos. Alyssa, não existe nenhuma outra alma nesse planeta inteiro que faça de mim metade da pessoa que sou quando estou com você. Eu arriscaria essa amizade pela chance de chegar a outro nível. Porque existe algo entre mim e você, não dá para negar. Mesmo se a gente nunca mais conversar depois de hoje à noite, por favor saiba que eu mudei para sempre por causa de quem você é e do que você significou para mim".

Procura-se Amy
1997


"Abra os seus olhos e olhe para mim. Não, acho que não vou te beijar. Embora você precise ser beijada, desesperadamente. Esse é o seu problema. Você deveria ser beijada, frequentemente, por alguém que sabe como fazer".

E o Vento Levou...
1939


"Eu odeio a maneira como você fala comigo
E a maneira como corta o cabelo
Eu odeio o modo que dirige o meu carro
Eu odeio quando você fica encarando
Eu odeio os seus grandes coturnos
E a maneira como você lê a minha mente
Eu te odeio tanto que me dá nojo
E até me faz rimar
Eu odeio que você esteja sempre certo
Eu odeio quando você mente
Eu odeio quando você me faz rir 
E ainda mais quando me faz chorar
Eu odeio quando você não está por perto
E o fato de não ter me ligado
Mas acima de tudo eu odeio o fato de que não te odeio
Nem um pouco, nem de perto, de modo algum". 


10 Coisas que Eu Odeio em Você
1999
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)

Marina Colasanti
 nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Pressa!

Tira a toalha do cabeça e encharca o travesseiro.
Não, nem sempre dá tempo de secar o cabelo...

S.M.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sem legenda...

Sem guarda-chuva...
E nem precisa de legenda...

Descabelada sempre!

"O mundo está louco, definitivamente louco... O que é gostoso, engorda. O que é bom, custa caro. O sol que ilumina o teu rosto, enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa ideia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível...

Então, se quando nos encontrarmos, eu estiver com o cabelo despenteado, pode ter certeza que é porque estou passando por um momento feliz da minha vida. É a lei da vida: a mulher que anda no primeiro carrinho da montanha russa sempre vai estar mais despenteada do que aquela que preferiu não subir.

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, penteada e engomada por dentro e por fora. O anúncio dos classificados deste mundo exige boa aparência: penteie o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...

E talvez devesse seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bem... A pessoa mais bonita que posso ser!

O que realmente importa é que, ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação à todas as mulheres (e também aos homens): entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável, admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixe a vida te despentear!!!

O pior que pode acontecer é que, rindo, frente ao espelho, você precise se pentear de novo.."
 
Mafalda (Quino)
 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Paz!

Durmo bem porque durmo no colo de quem amo.
Durmo bem porque durmo no colo de quem me ama.
Não existem palavras no dicionário que dimensionem a real serenidade de uma noite tranquila.
Essa paz não se descreve.
A proteção proporcionada por um elo inquebrável jamais é abalada.
A alma aquecida jamais sente medo.
O espírito sente cada compasso da sintonia de corações entrelaçados.
A paz reina absoluta enquanto a noite corre e possibilita o amanhecer mais esplendoroso que se possa esperar.

Silvia Mara