Sempre tivera a certeza de que poderia pegar e manter se assim o quisesse.
Estava em suas mãos, segura, era o que pensava.
Nem se deu conta de que tornou areia, escapulindo, escorregando.
A certeza virou água, perdendo-se por entre fendas que pensava não existir.
Acreditou em um poder inexistente.
As mãos tornando-se vazias.
A revelação de uma mente arrogante.
S.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário