E então resolveu despir a alma.
Tirou de si tudo que pudesse obstruir a visão
permitiu que vissem o que ia lá no fundo,
sem subterfúgios,
sem melindres,
sem medo.
E então tirou a alma pra lavar.
Descobriu uma nudez tranquila,
sem constrangimentos,
sem vergonha,
sem medo.
E então as verdades aparecem,
os sentimentos fluem,
as palavras saem,
o peso desaparece,
e a alma agradece.
Silvia Mara
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