Quando ele a viu novamente, ficou surpreendido. Não parecia que tantos anos tinham se passado. Continuava linda, mas era como se nunca tivessem se conhecido. Parecia a primeira vez...
A conversa fluiu de forma mágica. Sua inteligência e bom humor tornavam-na mais bela, mais encantadora. Tinha ímpetos em tomá-la nos braços, mas achou melhor esperar. Não sabia o que se passara em sua vida nos anos anteriores...
Os olhos se encontraram como nunca haviam feito antes. Aos poucos suas mãos se tocavam, quase sem querer, quase de forma indecente, quase como um pecado...
O beijo tão esperado não aconteceu. O momento certo chegaria e ele tinha a certeza de que não era aquele. Sua impulsividade poderia atrapalhar, ainda que sôfrego pelo desejo de declarar que sempre a amara, achou prudente esperar...
Marcaram um novo encontro, ou reencontro, e ela partiu. A beleza do amor não o abandonou e sentiu seu coração acelerar dentro do peito. A espera não seria longa, mas duraria uma eternidade...
Silvia Mara
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